quinta-feira, 8 de agosto de 2013

FALECIMENTO DA MÃE NAHIR

Amigos queridos!
Estive ausente por estes dias, porque minha mãe Nahir (minha bemdastra) faleceu dia 5 de agosto.
Hoje gostaria de escrever um pouco sobre ela, quem foi, e o que representou para nós.
Nasceu dia 10 de outubro de 1928, na São Marcos, em Cerro Largo, filha de Francisco e Rosina Feversani. Casou  com meu pai, dia 22 de  janeiro de 1959, adotando os  4 filhos do  primeiro casamento do papai, e nos criando junto aos seus  dois filhos que teve, sem nunca nos diferenciar em seus cuidados.
Em sua simplicidade, cordialidade, generosidade, a mãe Nahir soube  dar bons ensinamentos da vida, mas acima de tudo, soube nos dar afeto e muito amor.
Na profissão de costureira, demonstrou seu talento e seriedade nos serviços prestados, e fez muitos clientes, e destes, novos amigos.
Habilidosa em trabalhos manuais, presenteava  os familiares e amigos, com suas obras de arte, e ainda  fornecia como brindes para rifas  em Quermesses , Festas de  Igreja, e ou colégios e Organizações.
Nossa mãe Nahir, muito fervorosa, era membro do Apostolado da Oração, e do Grupo de Oração Amor Fraterno, agregando  os vizinhos e amigos, para momentos de orações. Também participava do  Grupo de 3ª Idade da COHAB, da Associação dos Italianos, trabalhando   nos festejos, preparando quitutes, e depois  desfrutando de momentos de degustação e danças. Foi Sócia Benemérita do Clube Caça e Pesca e Sócia do CTG Porteira das Missões,  que gostava muito de frequentar.
Falar na mãe , emociona muito, e as lembranças perpassam os anos convividos...
As polentas  feitas na polenteira de ferro,   em cima do fogão à lenha e  o queijo fritinho para acompanhar; as codornas( quando não era proibido caçar , e papai caçava) e franguinhos à passarinho; a radiche  e seu tempero especial; seu pão italiano, que ao assar no forninho do fogão à  lenha, chegava  encostar  em cima do teto do forninho, de tanto que crescia. Suas cucas e bolachas de mel e de Natal, eram esperadas por todos, e até  mesmo enferma , ou não se sentindo bem, os fazia, pois sabia que apreciávamos muito. A cada viagem para visitar filhos, levava as latas cheias... 
Suas costuras e bordados, tricôs e crochês, sempre  eram atualizados, pois  aprendia a última novidade, com o que via  feito por amigos, ou  na TV, ou que a presenteavam. E sempre  presenteava  ...
Ah! são tantas lembranças...mas fico por aqui, pois estou ainda dolorida por ter sido tão rápida sua partida...
Tenho a certeza, e a esperança, de que a dor que hoje sentimos, aos poucos irá se transformar , em doce e amorosa saudade.
Obrigada por ter compartilhado tanta  sabedoria , como amiga  e conselheira, tanto amor e tanto carinho, para todos teus filhos e familiares, por esta  tua passagem de 84 anos conosco mãe Nahir !
Descanse em paz!

9 comentários:

  1. Oi Lia,meus sentimentos à você e à toda sua família.
    Não é fácil perder alguém que amamos tanto.

    bjs amiga
    Carmen Lúcia-mamymilu.blogspot.com

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  2. Belas lembranças e são estas que temos que cultivar. acredito que são as obras, os exemplos, as palavras e o carinho que permanece fazendo desta a vida eterna.
    Abraço!
    Sonia

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    1. Obrigada amiga , nossa mãe nos legou muita coisa boa com certeza, e acima de tudo, muito carinho e amor. abç

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  3. DA TIA NAHIR RAUBER GUARDADEI LEMBRANÇAS MARAVILHOSAS DE MINHA INFÂNCIA, ADOLECÊNCIA,JUVENTUDE E VIDA ADULTA.ELA SEMPRE ESTEVE PRESENTE, MESMO ESTANDO EU DISTANTE.QUANDO EU MORAVA EM PORTO ALEGRE,SEMPRE QUE POSSÍVEL PASSAVA NA CASA DA TIA NAHIR, MESMO QUE FOSSE PARA DAR SÓ UM ABRAÇO.ELA SEMPRE CORDIAL, ALEGRE E CARINHOSA.
    EU ADORAVA ABRAÇÁ-LA. ERA SEMPRE UMA ABRAÇO GOSTOSO.FICAM AS MARAVILHOSAS RECORDAÇÕES E A SAUDADE.QUE DEUS A GUARDE EM SEU REINO DE LUZ.

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    1. Obrigada pelo conforto Jace, com certeza são muitas e boas lembranças dela. Abraço

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  4. Lembro dela e de minha mãe trocando receitas de crochê. Ela tinha uma bolsa azulão, toda de quadradinhos e a mãe fez uma igual em verde! Vai deixar muitas saudades a Dona Nahir!! Que olhe por nós aqui, que estamos já sentindo sua ausência! Ange

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    1. Ange querida, são estas boas lembranças de nossas mães que nos confortam.
      Tal como no sonete que a mana Denise postou no face, as mãos que costuraram nossas vidas , foram pontos firmes, com orientações adequadas e amorosas.
      Obrigada pelo conforto amiga.

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  5. Que texto lindo que fizeste, que estejamos sempre juntos e que alguém aprenda a fazer as bolachas, pois elas representam o carinho e o amor em um singelo gesto de açúcar e farinha. Fazendo bolacha nos ensinou que tudo devia ser feito da forma certa, pois até o merengue tinha lado para ser passado e cuidado com a quantidade, nem de menos, nem de mais ..... como a vida.

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