quinta-feira, 21 de abril de 2011

DIVAGAÇÕES

Outro dia estava na cozinha, e enquanto o marido fazia um delicioso risoto, deu aquela vontade de escrever, que se não aproveitasse, perderia o momento. Então, me sentei à mesa da cozinha, e lá mesmo, numa folha borrão, brotou este texto abaixo, que após sofrer correção da minha profª Rogéria ( EA), transcrevi abaixo.

DIVAGAÇÕES

Nada se cria, mas nem tudo se copia.
Penso, logo, insisto, e daí, vão brotando as palavras, e do seu agrupamento faço um texto.
Assim como caminha a humanidade, vou caminhando e cantando e seguindo o refrão, sempre tocando em frente.
As rosas, ah! As rosas não falam, simplesmente exalam o perfume nos meus caminhos.
Vou devagar, devagarinho, me segurando em minha euforia, pois caminho em linda pradaria.
Ouço o vento norte, negro, forte, me dizer assobiando:
- Vai em frente, que atrás vem gente!
Sigo em frente, alegremente, e ouço o voar de um passarinho.
É o quero-quero saindo do seu ninho, vindo ao meu encontro em vôo rasante e ligeiro, avisando:
- Esta terra aqui tem dono, e eu sou seu guardião! Aqui só podes ficar se tens a alma de prenda ou de peão.
Pois aqui fico, e é de mim, me fazer assim, pronta a escrever e me comunicar. Abrir as asas e voar, escrever, falar ou cantar. Quem me ouve vai sentir!

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