quinta-feira, 21 de novembro de 2013

RITO DE PASSAGEM

Hoje li um texto no Google, (citação  abaixo), eveio à   lembrança,   a data de minha passagem de criança para adolescência, ou seja a entrada na puberdade: 19 de novembro, há 53 anos atrás...
 Lembrei do grande susto que levei, pois não sabia de nada  a respeito. Algo estranho acontecia...
 Foi então que minha bemdrasta me deu as devidas explicações, dizendo que agora  já era mocinha, que menstruaria todo mês ,e pediu  que me cuidasse nos dias de
desangramento, Salientou  que toda mulher precisava disso , para  no futuro poder ser mãe.
Aí senti que   um vínculo com a infância  se rompia...
 A data ficou fácil de lembrar, para mim, por associação, ao Dia da Bandeira. A 1ª vez que  "embandeirei"...
Alguns acharão estranha essa comparação, mas na época, foi assim, e ficou registrada a data  na memória.
 Aliás, a vez que falei para  minha ginecologista, que sabia a data exata, seu comentário foi, "-é raro as pessoas saberem, parabéns." .
E para complementar minha postagem, e servir para reflexão de quem ler aqui,  acrescento parte do texto lido pela manhã:
" Na realidade, tudo indica que no passado remoto, quando as mulheres começavam a ovular depois dos 18 anos e morriam antes dos 30, a menstruação era um fenômeno raro. Vivendo em bandos, sempre grávidas ou amamentando até a morte, não poderiam mesmo experimentar as menstruações repetidas, possíveis apenas quando mulheres e homens férteis vivem separados. Somente quando o homem começou a se organizar socialmente é que surgiram as condições que deram à mulher a oportunidade e os meios de sobreviver sem ser alvo da ação reprodutora dos homens. Os filósofos gregos, que estabeleceram as bases do racionalismo ocidental, analisaram a menstruação à luz da lógica e concluíram que se sangrar periodicamente não fazia mal às mulheres, devia fazer bem. A caracterização do sangramento periódico, tido como fenômeno benéfico por Hipócrates, o Pai da Medicina, e Galeno, o Príncipe da Medicina, corroborada pela execução da sangria pelo médico como recurso terapêutico insuperável, assegurou à menstruação uma conotação positiva, não apenas útil, mas indispensável à saúde da mulher. (Coutinho, 1996, p. 18). '
Tu , mulher, que estás lendo isto, lembra  do dia que menstruaste pela 1ª vez? E como guardaste na memória? Compartilha comigo. Obrigada.

4 comentários:

  1. Eu lembro perfeitamente o dia.
    Um grande momento da mulher,que jamais será esquecido.
    .bjs amiga Lia
    Carmen Lúcia-mamymilu

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    1. Carmen Lúcia.Prazer de Escrever. não consegui postar em teu blog, me dá uma dica. Obrigada por fazer comentário. bj amiga.

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  2. Não lembro. Interessante a conclusão dos grandes mestres filósofos:" se não faz mal, faz bem"! rsrsrs

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    1. Sonia tb achei muito interessante esta parte, daí que fiz questão de publicar. Obrigada por teu comentário. bj

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