quarta-feira, 15 de junho de 2016

AINDA SOBRE PELOTAS

A primeira referência histórica do surgimento do município da  de junho de 1758, através da doação que Gomes Freire de Andrade, Conde de Bobadela, fez ao Coronel Thomás Luiz Osório, das terras que ficavam às margens da Laguna dos Patos.Fugindo da invasão espanhola, em 1763, muitos dos habitantes da Vila do Rio Grande buscaram refúgio nestas terras.Em 1780, o português José
 Pinto  Martins, que abandonara o Ceará em consequência da seca, seca, às  margens do Arroio Pelotas, a primeira Charqueada. A prosperidade do estabelecimento, povoação que demarcaria o início da cidade de Pelotas.
Atualmente , existem 4 charqueadas que fazem a Rota das Charqueadas, e cada uma  delas oferece diferentes  serviços destinados ao turismo local, como hospedagem, alimentação, lazer, realização de eventos,visitação e passeio de barco.

(Parte interna da casa)

A Charqueada São João foi construída em 1810 por Antônio José Gonçalves Chaves.


Antônio José Gonçalves Chaves, nascido em 1781 na Comarca de Chaves (nome que incorporou ao chegar no país), chegou ao Brasil em 1805.
Filho de Manuel José de Moraes e de Izabel Maria Gonçalves, foi casado com Maria do Carmo Secco e pai de Antônio José Gonçalves Chaves Filho.
Foi político, escritor, empresário e fazendeiro.

Em 1820 hospedou em sua propriedade o viajante francês Auguste de Saint- Hilaire, que era botânico e naturalista.

A Charqueada está localizada às margens do Arroio Pelotas, e é um dos lugares mais bonitos do Rio Grande do Sul.

A casa guarda uma parte da história do Rio Grande do Sul e foi comprada por Rafael Dias Mazza, em 1952, como presente para sua esposa Nóris Moreira Mazza.

Hoje em dia, é aberta à visitação turística guiada, na parte interna e externa, podendo fazer passeio de barco ou a cavalo, e desfrutar de almoço típico (carreteiro de charque e feijoada) para grupos previamente agendados. Possui amplo espaço para eventos, churrasqueiras, quadras de vôlei e futebol.


A casa ficou conhecida em todo Brasil pelo seu belo cenário exibido na minissérie "A Casa das Sete Mulheres" na Rede Globo, em 2003.
A minissérie baseou-se no romance de mesmo nome, da gaúcha Letícia Wierzchowski, lançado em abril de 2002 e com mais de 30 mil exemplares vendidos na época da minissérie.
A minissérie trazia a história uma personagem real chamada Manuela, vivida pela atriz Camila Morgado.

Manuela costumava ser apontada nas ruas de Pelotas, como a noiva de Giuseppe Garibaldi.
No romance, ambos rompem porque Manuela, não teve coragem de deixar a casa e acompanhá-lo.
Sofreu o resto da vida por isso: nunca se casou e teve uma vida solitária, enquanto seu amado viveu uma outra história de amor com a revolucionária Anita.
Conhecer a Charqueada é reviver um pouco da história da Revolução Farroupilha e dessa bela e triste história de amor entre Manuela e Garibaldi.
Texto/fonte de pesquisa: wikipédia.
Ainda vou contar mais  coisas...aguarde.


3 comentários:

  1. Muito boa sua postagem Lia com flash desta historia do Rio Grande que conheço um pouco da leituras e da Novela referida.
    Legal estes espaços que contam histórias e que ainda pode-se ter um momento de laser em grupo curtindo a tradição regional.
    Valeu.
    Abraços amiga.

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  2. Muito belo ,com certeza me lembro bem dessa casa ,também aqui passou a Casa das Sete Mulheres uma série muito linda pela história cativante ,muitos beijinhos no coração querida amiga.

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