Hoje estou sem muito tempo para blogar, mas não poderia deixar passar esta data, DIA MUNDIAL DO PÃO, que muito significado tem para mim, pois sou filha e neta de padeiro.(os dois , em fotos abaixo). Inclusive foi meu avô Juca que abriu a 1ª padaria em Cerro Largo, minha terra natal. ( já postei sobre ele e sua história , mas o destaque hoje é o pão.
E como não tenho tempo de elaboar um texto, copiei da Wikipedia e colei as informações abaixo. espero que gostem, e me desculpem não adequar o texto, diminuindo-o para facilitar leitura rápida.
Bom dia, com um café da manhã com pães quentinhos!
História do Pão[editar | editar código-fonte]
O pão é um produto alimentício resultado do cozimento de farinha com água e sal de cozinha. O pão foi produzido pela primeira vez há 6000 anos.
Surgimento do pão[editar | editar código-fonte]
Segundo os historiadores o pão teria surgido juntamente com o cultivo do trigo, na região da Mesopotâmia, onde atualmente está situado oIraque. Supõe-se que a princípio o trigo fosse apenas mastigado.[carece de fontes]
Acredita-se que os primeiros pães fossem feitos de farinha misturada ao fruto do carvalho (chamado bolota, lande ou noz). Seriam alimentos achatados, duros, secos e que também não poderiam ser comidos logo depois de prontos por serem bastante amargos. Assim, talvez fosse necessário lavá-los em água fervente por diversas vezes antes de se fazer as broas que eram expostas ao sol para secar. Tais broas eram assadas da mesma forma que os bolos, sobre pedras quentes ou embaixo de cinzas .[carece de fontes]
A Fermentação[editar | editar código-fonte]
A fermentação é o segredo do pão. O pão levedado foi inventado no Egipto, onde, há cerca de 6 000 anos atrás, seria descoberta a fermentação.
O ar contém uma quantidade enorme de microrganismos, nomeadamente esporos de fungos de levedura (Saccharomyces cerevisiae), que encontram nas massas de pão as condições adequadas para se alimentar do amido da farinha. Em consequência da acção desses microrganismos, o amido divide-se em anidrido carbónico (CO2) e álcool. Asbolhas do gás carbónico não conseguem escapar através da superfície e fazem inchar (crescer) a massa, tornando-a fofa. Durante a cozedura ácido carbónico e álcool conseguem escapar, mas o seu efeito fica, na porosidade, sabor e aroma do pão.
O primeiro pão fermentado teria sido descoberto por acaso. Se uma massa (sem qualquer fermento adicionado) for deixada ao ar, ela irá levedar. Em função das condições de temperatura e humidade, o tempo necessário para a fermentação natural pode variar de entre 4 a 8 horas, mas a massa acabará por levedar. Se antes de cozer a massa se retirar uma porção da massa levedada, obtem-se o fermento para a próxima fornada. A esta forma de fermentação chama-se fermentação natural ou "massa velha".
O pão fermentado com massa velha fica com um sabor e aroma característicos, às vezes com um ligeiro travo ácido ou avinagrado. Em Portugal, ainda se produz muito "pão de massa velha". O "pão alentejano" e muitas "broas minhotas" são exemplos disso. Nas grandes superfícies comerciais e nas casas de produtos naturais/saudáveis, também se encontra pão de "massa velha" ou fermento natural.
No entanto, a industrialização trouxe formas mais rápidas de produzir pão. O fermento de padeiro, que, na grande maioria, é utilizado para a fermentação do nosso pão, é um concentrado de leveduras (Saccharomyces cerevisiae). Como concentrado que é, torna a fermentação mais rápida e mais intensa. No entanto, os mais atentos ao paladar do pão detentam a falta dos sabores e aromas que o fermento de padeiro não consegue "imitar".
O Pão no Antigo Egito[editar | editar código-fonte]
O pão fermentado, semelhante ao que comemos hoje, já era consumido pelos egípcios por volta de 4000 anos a.C. No Antigo Egito, o pão pagava salários e os camponeses ganhavam três pães e dois cântaros de cerveja por dia de trabalho.
O sistema de fabricação dos egípcios era muito simples – pedras moíam o trigo que, adicionado à água, formava uma massa mole, que era assada – e foram mostradas em pinturas encontradas sobre tumbas de reis que viveram por volta de 2500 a.C.
Em Israel[editar | editar código-fonte]
As primeiras padarias surgiram em Jerusalém, após o contato com os egípcios, com quem os hebreus aprenderam melhores técnicas de fabricação e obtiveram a receita. Pouco tempo depois, já existia na cidade uma famosa rua de padeiros.
Na Antiguidade Clássica[editar | editar código-fonte]
Na Grécia, ocorreu na mesma época que no Egito. Já em Roma, foi bem mais tarde (800 anos a.C.), porém com grande importância.
Foi em Roma, por volta de 500 a.C., que foi criada a primeira escola para padeiros, tendo se tornado o principal alimento daquela civilização preparado em padarias públicas.
Pode-se dizer que, com a expansão do Império Romano, o hábito de consumir pão foi difundido por grande parte da Europa.
Na Idade Média[editar | editar código-fonte]
Com o início da Idade Média, por volta do ano 476 da era comum, as padarias acabaram e a produção de pão voltou a ser caseira. Assim, as pessoas voltaram a comer pão sem fermento.
A partir do século XII, na França, a panificação volta a ser como antes.
Na Idade Moderna[editar | editar código-fonte]
No século XVII, a França torna-se um destaque mundial na fabricação de pães, desenvolvendo técnicas aprimoradas de panificação.
A Industrialização do Pão[editar | editar código-fonte]
O aparecimento da máquina ocorre somente no século XIX, com amassadeiras (hidráulicas ou manuais), com um custo muito alto e também com grande rejeição. Os consumidores mostraram-se “hostis” com o pão feito mecanicamente. Pouco tempo depois surge o motor elétrico e a reclamação passa a ser dos padeiros. Cada máquina substituía dois padeiros.
Hoje, o trigo é tratado em moinhos, é lavado, escorrido e passado por cilíndricos que separam o grão da casca.
O pão era distribuido em gaiota( esta), em jipe e depois em Kombi, além de ser vendido no balcão. E
enquanto meu pai e mais tarde minha tia Resi distribuiam os pães pela cidade, muitas vezes.eu os acompanhava, e amava estar fazendo isso.
Adorei a história e as fotos do teu avô. Bela profissão essa e quer coisa melhor do que um pão quentinho? bjs, chica
ResponderExcluirOi Chica que bom que gostaste do que viu e leu. Sim um pão de cada dia, quando quentinho é uma delícia.
ExcluirAbraço carinhoso.
Querida amiga que este dia seja tambem lembrado por aqueles que nada tem para comer ,adorei este momento de leitura rica em historia e sabedoria ,muitos beijinhos Emanuel.
ResponderExcluirOi Emanuel, com certeza seria tão bom que todos tivessem o pão de cada dia...
ExcluirObrigada pela visita e comentário.Abraço carinhoso.
Confesso que não sabia,
ResponderExcluirque hoje era o dia mundial do pão
só é pena em tudo o mundo amiga Lia
não ser feita com justiça a sua distribuição!
Porque sou alentejano,
para mim refeição completa
só o é se tiver pão
o trigo semeia-se no Outono
manda-se na primavera
e ceifa-se no Verão!
Desejo-lhe uma boa noite, um abraço
Eduardo.
Oi Edumanes adorei teu comentário em verso.Dizes uma grande verdade, infelizmente nem todos tem o pão de cada dia.
ExcluirAbraço carinhoso e venha sempre trazer teu talento em poesia.
Desconhecia completamente que havia um dia mundial do pão e adorei saber além de ficar também a conhecer a sua história de família.
ResponderExcluirbeijinho
Fê
Oi Fê como a gente aprende visitando os blogues não é? E nossa história familiar é linda sim, e muito me orgulho dela.
ExcluirAbraço carinhoso e obrigada por vir aqui.
Belas lembranças, Lia! Tem coisa melhor do que um café matinal com um pão quentinho com manteiga derretendo dentro?,Deu água na boca!
ResponderExcluirAbraço!
Sonia